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sábado, 30 de março de 2013

Navy Seals (1990)

"Comandos para Vencer" de Lewis Teague com Charlie Sheen, Michael Biehn, Rick Rossovich, Bill Paxton, Cyril O'Reilly, Dennis Haysbert, Paul Sanchez, Nicholas Kadi & Joanne Whalley-Kilmer.

Uma equipa de Navy Seals liderada pelo Tenente James Curran (Michael Biehn) numa missão de resgate a um grupo de americanos da Força Aérea sequestrados por terroristas Islâmicos descobrem perigosos misseis Stinger na posse do inimigo. Com soldados feridos durante a operação, Curran opta por sair da área rapidamente em vez de os destruir. Uns dias depois os terroristas iniciam um rol de atentados e Curran arrependido de não os ter destruído quando teve hipótese, reúne a equipa no sequestro a um informador que lhes poderá indicar o novo esconderijo dos misseis. Nessa missão, um dos elementos mais queridos da equipa, Graham (Dennis Haysbert) é morto devido à inconsciência do temerário Tenente Dale Hawkins (Charlie Sheen), mas o fatídico acto acaba por unir o resto da equipa constituída ainda por Ramos (Paul Sanchez), Dane (Bill Paxton), Rexer (Cyril O'Reilly) e Leary (Rick Rossovich) numa missão de vingança pessoal para o embate final contra o terrorista Ben Shaheed (Nicholas Kadi), o detentor dos misseis, nas ruas de uma Beirute a ferro e fogo...


NAVY SEALS - Leary, Hawkins, Curran, Dane, Rexer & Ramos
Produzido pela extinta e saudosa Orion Pictures e dirigido pelo tarefeiro Lewis Teague, especialista em filmes de puro escape e diversão, "Navy Seals" é um cocktail de pura adrenalina de acção e aventura como um cruzamento de "Top Gun" ('86) versão ar, terra e mar com um "The Delta Force" com Chuck Norris (também de '86), mas numa vertente mais realista (embora um "realismo" bastante exagerado para funcionar em formato de filme de entretenimento).



Curran (Biehn), Hawkins (Sheen) & Dane (Paxton)




Os actores do elenco que compõem a equipa de Navy Seals submeteram-se a semanas de treinamento ao lado de profissionais do ramo e o resultado final é a credibilidade vista no ecrã nas suas competentes performances como se de verdadeiros Navy Seals se tratassem.





Charlie Sheen, que depois dos seus registos mais dramáticos nos filmes de Oliver Stone "Platoon" ('86) e "Wall Street" ('87), entrou em fins da década de 80 no cinema mais despretensioso de acção, protagoniza num dos seus primeiros papéis de alucinado bon-vivant que mais tarde seriam a sua imagem de marca ao lado de um sóbrio Michael Biehn ("The Terminator" de '84 e "Aliens" de '86). 



Paxton, Rossovich, Biehn, Sanchez, Sheen, Haysbert & O'Reilly


Como um filme de amigos em que todo o elenco parece estar a divertir-se bastante em fazê-lo, conta ainda com Rick Rossovich (o "asa" de Val Kilmer em "Top Gun") e que co-protagonizou com Biehn, "The Terminator" ('84), Bill Paxton também do "The Terminator" e "Aliens" ('86) e Dennis Haysbert, parceiro de Sheen em "Major League" ('89).




Claire (Joanne Whalley)


Joanne Whalley então recém-casada com Val Kilmer, dá a componente sexy ao filme na pele de uma jornalista parte americana, parte libanesa que ajuda Curran na localização dos misseis, acabando por se apaixonar por ele.















Tecnicamente, as sequências de acção estão bem coreografadas bem como os cenários, se bem que em certas sequências possam parecer demasiado "baratos" e a cinematografia roça o formato "episódio de série de TV". Apesar de vir da parte de um estúdio bem cotado na altura (Orion lançou "Predator" e "Robocop" em '87 por exemplo), este filme não contou com um orçamento muito elevado, o que é visualmente notório.




Tenente Curran & Claire



A destacar ainda a portentosa trilha sonora de Sylvester Levay, que apela ao heroísmo no lado épico da missão dos Navy Seals, uma das melhores de sempre para este género de filme-fronteira com o série-B.








Em homenagem a Graham

Em suma, "Navy Seals" é um filme patriótico americano e dos seus honrosos soldados em guerra pela Justiça e pelo Mundo livre de armamento de alta tecnologia nas mãos de terroristas árabes. Estreou no auge da primeira Guerra do Golfo e mais de 20 anos depois continua actual. 




A fuga de Beirute


Muitos podem não conseguir passar pela política deste filme, mas se for visto neutralmente como uma obra de acção e aventura sem se levar demasiado a sério, é uma daquelas pérolas do cinema de acção ligeiro de fins de 80's com momentos divertidos (especialmente nas cenas que envolvem Charlie Sheen) que merece o visionamento.
Recomendado para uma Sessão da Tarde com um pack de cervejas ao lado.


Género: Acção / Aventura / Guerra.

Fotografia: Côr.

País: E.U.A.

Duração: 113 minutos.


Classificação: 6.5/10.

Reviewer: @ Nuno Traumas.

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